A logística para comércio eletrônico, enfrenta cada vez mais desafios para atender à crescente demanda

Logística para comércio eletrônico e suas principais operações

01 out 2024

O comércio eletrônico, também denominado e-commerce, não parou de ganhar popularidade desde que a Amazon começou a vender livros na internet em 1995. A logística para comércio eletrônico enfrenta desafios cada vez maiores para atender à crescente demanda que atingiu seu pico histórico durante a pandemia de COVID-19, quando o vírus forçou o planeta a se trancar em casa e inúmeras lojas físicas tiveram que fechar.

O que é a logística para comércio eletrônico?

A logística para comércio eletrônico inclui os métodos e meios necessários para que a empresa possa distribuir seus produtos da forma mais eficiente possível aos consumidores que compraram pela internet. Trata-se do processo de planejamento, execução e controle da obtenção, armazenamento e transferência dos artigos para o domicílio ou sede do cliente final.

De acordo com um estudo realizado pela consultoria McKinsey, espera-se que um quarto de todas as vendas mundiais sejam feitas pela internet até 2025. A tendência é crescente, pois em 2021, em plena crise de COVID-19, as compras realizadas pela internet atingiram a taxa de 20%. Esse sistema de compra e venda é a principal opção de distribuição para novas empresas que traçam estratégias comerciais de longo prazo.

Estima-se que o comércio eletrônico representará 25% do total das vendas mundiais até 2025
Estima-se que o comércio eletrônico representará 25% do total das vendas mundiais até 2025

Por que a logística é tão importante no comércio eletrônico?

A importância do comércio eletrônico está crescendo junto ao uso da internet pela população. O primeiro ponto de contato entre o público e as marcas já ocorre na rede, especialmente em empresas que trabalham em planos de comunicação, estratégias de SEO e redes sociais. Mais do que procurar um local para alugar ou comprar, o plano comercial exige estabelecer uma boa presença online e conseguir clientes por essa via.

A logística para comércio eletrônico é cada vez mais relevante. Nela predominam pacotes e cargas pequenas. Os usuários são frequentemente desconhecidos, heterogêneos e pouco fidelizados, e o fluxo de mercadorias é irregular e complexo. A demanda é flutuante e difícil de prever, por isso é recomendável que as empresas automatizem a organização dos centros logísticos para enfrentar possíveis picos e aproveitar as oportunidades de venda.

3 pilares da logística para comércio eletrônico

A logística para comércio eletrônico é um processo organizacional composto por vários elementos, entre os quais se destacam:

  • Armazenamento. Inclui o recebimento, verificação e transporte interno de mercadorias e sua custódia anterior à preparação e expedição de pedidos. Armazéns de e-commerce como os da Spartoo, que somados atingem 23.000 m², gerenciam a venda online de até 10.000 pares de sapatos por dia.
  • Sistemas de informação. Coordenar os altos volumes de distribuição provenientes da internet exige uma infraestrutura superior à dos pequenos estabelecimentos. Para suprir tal demanda, as empresas e operadores logísticos recorrem a ferramentas, como o Sistema de Gerenciamento de Armazém (WMS), que lhes permitem controlar todos os movimentos e operações. Um exemplo é o Easy WMS, que já otimizou a logística de empresas de comércio eletrônico como a Gibon na Eslovênia, Espace des Marques em França, Jolly Softair em San Marino ou Zacaris em Espanha.
  • Distribuição de última milha. A terceira e última etapa fundamental da logística para comércio eletrônico é a expedição de pedidos e entrega da mercadoria. Visando melhorar essa etapa, convém prestar atenção a cada processo realizado antes de distribuir os produtos, incluindo a embalagem e etiquetagem, o planejamento de rotas e horários ou a otimização de espaços como a área de saídas do armazém. Soluções digitais como o Sistema de Expedição Logística da Mecalux organizam todos os processos antes de distribuir a mercadoria em armazéns como o da Stand-Privé.com em França ou da Padel Nuestro em Espanha.
A logística pode fazer a diferença entre o sucesso e o fracasso de um comércio eletrônico
A logística pode fazer a diferença entre o sucesso e o fracasso de um comércio eletrônico

Principais operações em logística para comércio eletrônico

Em um mundo globalizado, uma infraestrutura logística deficiente não passa despercebida. A má organização de um e-commerce se reflete nos comentários feitos pelos usuários, pois é um elemento central de sua experiência de compra e a base de sua satisfação geral. É preciso considerar sete operações que podem fazer a diferença entre o sucesso e o fracasso de uma empresa de comércio eletrônico.

  1. Organização do armazém. O layout desse espaço está intimamente relacionado à forma como as operações serão realizadas em seu interior. Quanto mais organizado e interligado estiver, mais simples e curtos serão os percursos internos tanto das mercadorias quanto dos trabalhadores.
  2. Recebimento das mercadorias. A chegada dos produtos é uma oportunidade para coordenar o fluxo de materiais da forma correta. Para tal, convém planejar os recebimentos, estabelecer os procedimentos que os operadores devem seguir e verificar o status da mercadoria. Na logística para e-commerce é comum aplicar a estratégia cross-docking, onde os artigos permanecem no armazém muito pouco tempo antes do envio. Esse sistema evita a colocação da mercadoria em estantes, mas exige uma grande coordenação entre todas as partes envolvidas.
  3. Controle do estoque. Verificar os estoques disponíveis é essencial para manter a reputação da empresa de comércio eletrônico e gerenciar as expectativas dos clientes. Em um meio extremamente competitivo, os prazos de entrega podem fazer com que os compradores escolham um fornecedor em detrimento de outro.
  4. Picking e packing. A preparação de pedidos é um dos processos que mais consome tempo de trabalho em instalações mal projetadas. Implementar operações goods-to-person ('produto ao homem') reduz os deslocamentos dos operadores e torna essa fase mais eficiente. Instalar soluções digitais também ajuda a agilizar o picking. Por exemplo, o WMS para comércio eletrônico da Mecalux simplifica os fluxos de trabalho ao transferir os pedidos single-unit (com um único artigo) diretamente para a área de embalagem e organizar a preparação dos multi-unit.
  5. Coordenação com as agências de transporte. Tanto se a última milha logística estiver nas mãos da própria empresa ou se for realizada através de agências de transporte externas, o objetivo é ter os pedidos preparados antes da chegada do serviço de transporte. Dessa forma, é possível evitar a concentração de veículos e o excesso de custos. O Sistema de expedição logística é integrado nas agências e controla todo o processo. A embalagem, a etiqueta de envio, o romaneio de entrega e o código de rastreamento são integrados em uma única ferramenta para evitar erros e fornecer um serviço de qualidade.
  6. Política de devolução. A logística reversa envolve o retorno do produto. Algumas formas de agilizá-la consistem em disponibilizar um portal de devoluções online e um espaço específico para o tratamento do material devolvido.
  7. Informações em tempo real. Oferecer canais de comunicação e uma escuta ativa é um fator diferencial na logística de e-commerce. Informar o comprador sobre o status do pedido e fornecer-lhe o código de rastreamento melhoram a reputação das empresas de comércio eletrônico. Para tal, é necessário implementar programas de computador que compilem esses dados em tempo real.

A Mecalux é especialista em projetos e na construção integral de armazéns. Com uma vasta experiência na implementação de soluções digitais, otimizamos todos os tipos de processos logísticos. Entre em contato conosco, podemos ajudá-lo a impulsionar suas instalações e melhorar o desempenho como já fizeram inúmeras empresas do setor de comércio eletrônico.

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