O ‘social commerce’ é uma forma de comércio eletrônico que combina as redes sociais e as plataformas e-commerce

‘Social commerce’: como o comércio em redes sociais afeta a logística

27 jun 2024

O comércio eletrônico tornou-se uma parte quase intrínseca de nossas vidas. Uma nova tendência está emergindo e transformando o modo em que compramos e vendemos produtos online: o social commerce.

Esse conceito combina as redes sociais com o comércio eletrônico, permitindo que as empresas melhorem a visibilidade de seus produtos e atraiam potenciais clientes. À medida que o social commerce ganhe popularidade, as empresas deverão compreender como isso afeta seus processos logísticos.

O que é o ‘social commerce’?

O social commerce é uma forma de comércio eletrônico que combina as redes sociais com as plataformas de venda online. Consiste em promover, vender e comprar produtos ou serviços através de redes sociais como Facebook, Instagram, Snapchat, Pinterest ou TikTok, entre outras.

Em vez de redirecionar os potenciais clientes para um site externo para fazer a compra, o social commerce permite realizar transações dentro das próprias plataformas de redes sociais. Isso significa que os usuários podem descobrir, compartilhar, comentar e adquirir produtos sem precisar abandonar a experiência de navegação nas redes sociais.

O social commerce aproveita o poder das redes sociais para oferecer às empresas uma maior visibilidade, interação direta com os clientes e a possibilidade de influenciar de forma mais eficaz as decisões de compra. As empresas podem utilizar anúncios promovidos, publicações patrocinadas, etiquetas de produtos e links diretos a sites de compra para promover seus produtos e atrair os usuários para a compra. Além disso, esse modo de comércio eletrônico pode ser integrado com ferramentas de pagamento seguras e diferentes opções de entrega, facilitando o processo de compra para os clientes.

Diferenças entre o ‘e-commerce’ e o ‘social commerce’

O e-commerce e o social commerce são duas modalidades diferentes de venda online, com algumas diferenças essenciais:

  • Plataforma de venda. Enquanto no e-commerce tradicional as transações são realizadas em sites dedicados ao comércio eletrônico, no social commerce as vendas são realizadas diretamente nas plataformas de redes sociais, como Facebook, Instagram ou Pinterest.
  • Interação social. O e-commerce tradicional foca na compra dos produtos. Em contrapartida, o social commerce promove a interação entre usuários para que possam comentar, compartilhar e recomendar artigos, o que influencia as decisões de compra de outros clientes.
  • Descobrimento dos produtos. Em geral, a clientela de um e-commerce procura produtos específicos ou navega através de categorias no site. No entanto, no social commerce os produtos podem ser descobertos através de publicações patrocinadas, anúncios, recomendações personalizadas ou mediante a participação em comunidades e grupos de interesse nas redes sociais.
  • Experiência e finalização da compra. No e-commerce, os clientes costumam completar o processo de compra no site da loja, com opções padronizadas de pagamento e entrega. No social commerce, o processo de compra é executado dentro da plataforma de redes sociais, o que pode oferecer uma experiência mais fluida e conveniente.

Em resumo, enquanto o e-commerce foca nas lojas online tradicionais e na funcionalidade de compra em sites dedicados, o social commerce aproveita as redes sociais para facilitar a interação social, o descobrimento de produtos e as compras feitas diretamente nas plataformas das redes sociais. Ambas as abordagens têm suas próprias vantagens e podem ser complementadas entre si no âmbito da estratégia de venda online de uma empresa.

Como o ‘social commerce’ afeta a logística?

A logística de um social commerce deve estar estruturada para garantir uma experiência fluida e satisfatória, tanto para os usuários quanto para os vendedores.

O social commerce proporciona às empresas uma plataforma para chegar a um público mais amplo e diversificado. As redes sociais têm diariamente milhões de usuários ativos, o que significa que as empresas podem aumentar sua visibilidade e chegar a um grande número de potenciais clientes em todo o mundo. No entanto, esse âmbito mais amplo também oferece desafios logísticos: as empresas devem garantir que têm suficiente capacidade para gerenciar um maior volume de pedidos e enviar produtos a inúmeras localizações satisfazendo os prazos de entrega.

Para as empresas, o social commerce envolve uma logística ágil e flexível que pode adaptar-se rapidamente às constantes mudanças da demanda e satisfazer as expectativas de serviço personalizado. Além disso, o fato de interagir com os clientes através de comentários, mensagens privadas e outras formas de comunicação exige eficácia ao gerenciar consultas, dar respostas rápidas e resolver problemas relacionados aos pedidos ou entregas.

O social commerce também oferece obstáculos em termos de logística reversa, ou seja, o gerenciamento das devoluções e reembolsos. Dado que os clientes podem comprar produtos diretamente através das redes sociais, é essencial que as empresas estabeleçam políticas claras de devolução e processos logísticos eficientes para gerenciar os produtos devolvidos e garantir uma experiência de compra satisfatória.

O ‘social commerce’ exige uma logística ágil e flexível
O ‘social commerce’ exige uma logística ágil e flexível

Características logísticas do ‘social commerce’

Beneficiar-se de uma logística eficiente é fundamental para o sucesso do social commerce, pois influencia diretamente a experiência do cliente e pode fazer a diferença em termos de fidelização e reputação do negócio. As características e os desafios logísticos enfrentados pelo social commerce são os seguintes:

  • Armazenamento e gerenciamento de estoque. É preciso contar com uma solução que faça um monitoramento rigoroso do armazenamento e do fluxo de movimentos da mercadoria. Por exemplo, o Sistema de Gerenciamento de Armazém (WMS) faz um controle atualizado dos produtos disponíveis, garante a rastreabilidade dos estoques e planeja as reposições de acordo com a demanda.
  • Preparação de pedidos. Um sistema que digitalize o gerenciamento do picking agiliza o processamento de pedidos do social commerce. Esse processo pode incluir o recebimento das ordens, a verificação de disponibilidade do estoque, a geração de faturas e a preparação dos pacotes para seu envio.
  • Integração com agências de transporte. Fazer acordos com empresas de distribuição confiáveis favorece a eficiência no envio de pedidos do social commerce. Por exemplo, o Sistema de expedição logística da Mecalux automatiza a comunicação entre o armazém e as diferentes agências de transporte, organizando os processos de shipping: embalagem, etiquetagem e envio.
  • Embalagem adequada. Utilizar embalagens adequadas é fundamental para proteger os produtos durante o transporte. As empresas utilizam caixas resistentes e material de preenchimento para proteger o conteúdo e garantir que os artigos não sofram danos.
  • Prazos de entrega e monitoramento. Fixar prazos de entrega claros e realistas e comunicá-los com clareza aumenta a satisfação dos clientes. Também se proporciona um tracking number que permite que os usuários possam rastrear a entrega de seus pedidos e receber atualizações sobre sua localização e status.
  • Retorno e gerenciamento de devoluções. Estabelecer políticas transparentes de devolução e gerenciar a logística reversa com eficiência é essencial no social commerce. Fornecer etiquetas de devolução pré-pagas e processar as devoluções adequadamente ajuda a garantir a satisfação dos clientes.
O ‘social commerce’ aumenta o número de pedidos que as empresas vendem aos seus clientes
O ‘social commerce’ aumenta o número de pedidos que as empresas vendem aos seus clientes

‘Social commerce’: aumento de pedidos no armazém

O social commerce está mudando a forma em que as empresas interagem com os clientes e vendem seus produtos online. Embora proporcione novas oportunidades e um âmbito mais amplo, também oferece algumas dificuldades logísticas. As empresas devem ajustar sua cadeia de suprimentos para satisfazer as necessidades de um mercado mais amplo e diversificado, além de lidar com as interações diretas com os clientes e gerenciar eficazmente as devoluções.

As marcas que consigam integrar com eficácia o social commerce em suas estratégias de negócio, estarão melhor posicionadas para tirar proveito das vantagens oferecidas por essa tendência crescente mantendo-se competitivas no mercado atual. Caso deseje adaptar a logística de sua empresa ao social commerce, entre em contato conosco, um consultor especializado irá analisar suas necessidades para ajudá-lo a obter processos flexíveis no armazém.

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